quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Histologia: Desenvolvimento e formação dentária


O desenvolvimento pré natal é dividido em 3 fases sucessivas. As duas primeiras o periodo embrionário e a terceira é o período fetal. Ocupa 10 meses lunares.
A primeira fase começa com a fertilização e compreende, mais ou menos, as quatro primeiras semanas do desenvolvimento. Proliferações e migrações celulares com algumas diferenciações de população de celulas. Pouco defeitos congenitos pois o embrião será perdido.
Segunda fase ocorre nas 4 semanas seguintes do desenvolvimento, sendo caracterizado por grande parte da diferenciação das estruturas externas e internas (morfogenese). É um periodo particularmente vulneravel para o embrião, pois envolve muitos processos embrionários.
Do final da segunda fase até o término da gestação, o desenvolvimento subsequente é, principalmente uma questão de crescimento e maturação e se chamará FETO.

Formação do embrião tridérmico
Após a fertilização, o desenvolvimento envolve uma rápida ploriferação e migração das células com pouca ou nenhum processo de diferenciação. Essa fase proliferativa permanece até as 3 camadas germinativas formarem. O ovo fertilizado inicialmente sofre uma série de rápidas divisões que o levam à formação de uma esfera chamada MORULA
Com a infiltração de líquidos no interior da mórula, ocorre um realinhamento das suas células para formar uma esfera oca repleta de líquido denominada BLASTOCISTO.
No blastocisto duas populações de células podem ser observadas: células trofoblasticas – formam a parede da cavidade (vesicula vitelina primária). São associadas com a implantação do embrião e a formação da placenta.
Embrioblastos – pequeno agregado celular no interior da cavidade formão o próprio embrião.
O embrioblasto diferencia-se rapidamente em dois componentes o Epiblasto e o hipoblasto e no oitravo dia, aproximadamente um disco germinativo didermico pode ser observado.

A camada superior ou ECTODERMICA forma o soalho da cavidade (vesicula amniótica) que se desenvolveu no interior do epiblasto e a camada inferior ENDODÉRMICA extra embrionária, que se desenvolve do hipoblasto, forma o teto de uma segunda cavidade ( a vesícula vitelina secundária), a qual se desenvolve pro migração das células periféricas da camada endodérmica extra embrionária – DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR.

Nessa ocasião, o eixo do embrião encontra-se estabilizado, sendo representado por um liquido aumento da extremidade cefálica (ou rostal) do disco germinativo numa região conhecida como PLACA PRÉ CORDAL, na qual ocorre uma firme oclusão entre as células ectodérmicas e endodérmicas.
Durante a terceira semana do desenvolvimento, o disco embrionário didérmico é transformado num disco tridérmico.

O soalho da vesicula aminiótica é formada por ECTODERMA, e nele uma estrutura chamada de linha primitiva desenvolve-se ao longo da sua linha média.
A extremidade rostal da linha termina numa pequena depressão chamada NÓ ou FACETA PRIMITIVA. Linha primitiva para no nó primitivo.
Nesse nó, as células da camada ectodérmica dividem-se e migram por entre o ectoderma e o endoderma, para formar um bastão sólido que se estende para a frente até a placa pré cordal. Após a canalização desse bastão celular, o NOTOCORDIO é formado para sustentar o embrião primitivo. (mais tarde notocorda forma a coluna vertebral).
Mesoblastos são células que infiltram-se e empurram as células endodérmicas extra embrionária do hipoblasto, exceto as da placa précordal, para formar o endoderma embrionário. Elas também preenchem o espaço entre o endoderma embrionário, recentemente formado, e o ectoderma, para originar o MESODERMA (3º folheto embrionário).
Placa cardíaca, estrutura da qual se forma o coração.

Como resultado dessas migrações celulares o notocórdio e o mesoderma separam completamente, agora, o ectoderma do endoderma, exceto na região da placa précordal e numa área semelhante na cauda camada PLACA COACAL.

Esses eventos iniciais envolvem a proliferação e migração celular.

Disco trilaminar – formado pelos 3 folhetos embrionários.

FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL

O sistema nervoso desenvolve-se como espessamento da camada ectodérmica na extremidade cefálica do embrião. Esse espessamento constitui a PLACA NEURAL, a qual repidamente apresenta suas margens elevadas (PREGAS NEURAIS). Acima da notocorda o ectoderma forma sua placa espessa.

As pregas neurais, ao se elevarem, formam uma depressão central que vais e aprofundando, o SULCO NEURAL. A placa neural se aprofunda entre o ectoderma e o endoderma formando o sulco neural, depois o tubo neural.
Essas pregas finalmente se fundem, de tal modo que o TUBO NERURAL se separa do ectoderma e posiciona num plano mais profundo.

O mesoderma envolve o tubo neural e o extoderma passa a ser o assoalho da vesícula aminiótica.
O mesoderma inicialmente se espessa em cada lado da linha média para formar o mesoderma PARAXIAL.

Ao longo do tronco do emrbião,  esse mesoderma paraxial segmenta em blocos chamados de SOMITOS, cada um com 3 componentes: ESCLEROTOMO – que constitui para formação de duas vertebras adjacentes e seus discos.
MIÓTOMO- que origina massa segmentada de músculos.
DERMÁTOMO- que dá origem ao tecido conjuntivo da pele suprajacente ao somito.

Na região cefálica o mesoderma segmenta parcialmente para formar uma série de numerosos SOMATOMEROS, os quais contribuem, em parte, para a FORMAÇÃO DA MUSCULATURA da CABEÇA.

DOBRAMENTO DO EMBRIÃO

Um evento crucial no desenvolvimento é o dobramento do embrião nos dois planos, longitudinal, eixo rosto-caudal, no transversal, lateral.

A prega cefálica é fundamental para formação de uma cavidade oral primitica, o ESTOMÓDIO (boca primitiva, formado pelo ectoderma).
Através dessa prega, o ectoderma reveste o estomódio, sendo esse separado do intestino pela MEMBRANA BUCO FARÍNGEA.
A prega lateral do embrião determina a disposição do mesoderma.

CRISTA NEURAL

Quando se forma o tubo neural, um grupo de células separa do neuroecderma.
Células da crista neural – celulas que podem se distinguidas, diferenciando e se separando na crista das pregas neurais. ECTOMESENQUIMAL – células da critas neural.

Essa diferenciação nas espécies impede a mistura das células da crista neural na linha média.

Na região cefálica, as células da crista neural tem um importante papel. Além de participarem da formação dos ganglios sensitivos cranianos, elas também se diferenciam, para formar a maior parte do tecido conjuntivo da cabeça.
O tecido conjuntivo embrionário da cabeça se chama ECTOMESENQUIMA, considerando assim, sua origem no neuroectoderma.

No contexto orofacial, a apropriada  migração das células da crista neural  é essencial par ao desenvolvimento das faces e dos dentes. As caracteristicas da face vem das cristas neurais.
Sindrome de treacher collins o desenvolvimento facial completo não ocorre devido a falha na migração adequada das células da crista neural para região facial.

EMBRIOLOGIA CABEÇA, FACE E CAVIDADE ORAL

Cefalogenese – formação da cabeça
Cartilagem trabecular coletivamente formam o neurocranio.

Os arcos branquiais, são importados por uma série de bastões cartilaginosos articulados, originalmente numerados 0,1,2..., os quais constituem o vicerocranio.
O neurocranio e o vicerocranio, juntos formam o CONDROCRÂNIO.
A partir desse modelo simples, tornamos possuidors de uma mandibula (ESTOMATOGNATA) e uma maxila, atraves do primeiro arco cartilaginoso articulado com o elemento superior, a barra QUADRADA PTERIGOPALATINA, originando a maxila e os elementos inferiores, bem como a cartilagem de MECKEL, dando origem a mandíbula.

Para proteção elementos ósseos adicionais desenvolvem (ossos dérmicos), para formar a abóboda craniana e o esqueleto facial, os quais constituem na maxila, mandibula e dentes.
NEUROECTODERMA – a partir do qual as células da crista neural migram e se diferenciam em ectomesênquima.

FORMAÇÃO DA CABEÇA

O tubo neural é produzido pela formação e fusão das dobras neurais, as quais se aprofundam abaixo da superficie do ectoderma.
A partir do tubo neural que forma o cérebro posterior desenvolve uma série de oito protuberancias, os ROMBOMEROS.

Na parte lateral do tubo neural, encontra se o mesoderma paraxial, parcialmente segmentado, rostolateralmente para formar sete romatômeros e totalmente segmentado caudalmente, afim de formar os sômitos, sendo os sômitos occiptais os primeiros da série.

As células da crista neural originam-se do cérebro médio e tem os dois rombomeros como duas caudas a primeira das quais migram apra frente, intermisturando  e reforçando o mesênquima situado abaixo da expansão do cérebro anterior.
A segunda cauda direciona à frente para o primeiro arco branquial.

A cauda das células da crista neural direcionadas ao primeiro arco deriva-se do neuroectoderma do cérebro médio e dos dois primeiros rombomeros.

Arcos Branquiais (faringeos) e a boca primitiva

Quando o estomódio se forma inicialmente, é delimitado rostralmente pela placa neural e caudalmente pelo desenvolvimeno da placa cardiaca.

Os ARCOS FARÍNGEOS (branquiais) – formam-se na parede da faringe ( constituindo o primeiro em uma camada de lâmina mesodérmica lateral encaixada entre o ectoderma internamente e o endoderma internamente) como resultado da proliferação da lâmina mucodérmica lateral e subsequente reforço pela migração das células da crista neural.

Os arcos são claramente observados como protuberancias da parte lateral do embrião, sendo externamente separados por pequenas depressões denominadas FENDAS BRANQUIAIS.
Na face interna da parede faríngea, encontram se pequenas depressões correspondentes, denominadas BOLSAS FARÍNGEAS, QUE SEPARA CADA UM DOS ARCOS BRANQUIAIS INTERNAMENTE.
Destino das fendas e bolsas – NADA.

A primeira fenda é a primeira bolsa são envolvidas na formação do MEATO AUDITIVO EXTERNO, membrana timpânica, antrotimpânica, antro timpanica e faringotimpânica ou tubo eustaquio.

ANATOMIA DE UM ARCO

Cada arco branquial possui a mesma estrutura básica.
Sua face interna é revestida pelo endoderma (ectoderma no caso do primeiro arco, por que ele se forma na frente da membrana bucofaringea, que limita a junção do estomódio dointestino anterior) e a superficie externa pelo ectoderma.

A região central constitui em mesemquima derivado do mesoderma da lâmina lateral, circundado pelo mesenquima derivado da crista neural.

ECTOMESÊNQUIMA – mesênquima derivado da crista neural condensa-se para formar um bastão cartilaginoso, a cartilagem do arco.
A cartilagem do primeiro arco é denominada cartilagem de MECKEL e a do segundo cartilagem de REICHERT.

Parte do mesênquima que envolve os bastões cartilaginosos desenvolve-se em musculo estriado.
A musculatura do primeiro arco dá origem aos musculos da mastigação e a musculatura do segundo arco, aos músculos da expressão facial.

FUSÂO DOS PROCESSOS

O estomódio primitivo é inicialmente limitado acima pela placa neural, abaixo pelo coração em desenvolvimento e lateralmente pelo primeiro arco branquial.

O primeiro arco branquial constitui o PROCESSO MAXILAR. De modo que o estomódio se torna limitado cranialmente pela proeminencia frontal, que cobre o cérebro anterior, em rápida expansão, lateralmente pelo recém formado processo maxilar e ventralmente pelo primeiro arco (processo mandibular).

FORMAÇÃO DA FACE

O desenvolvimento inicial da face é denominado pela proliferação e migração do ectomesênquima envolvido na formação das cavidades nasais primitivas.
PLACÓIDE OLFATÓRIOS – espessamentos localizados que desenvolvem no ectoderma da proeminencia frontal em posição rostral a abertura do estomódio.
Entre os dois processos nasais, encontra-se uma nova área formada por uma depressão, denominada PROCESSO FRONTONASAL.

O lábio superior é formado a partir dos processos maxilares e processos nasais mediais, ocorrendo fusão entre a extensão anterior do processo maxilar e a face lateral do processo nasal medial.
BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA – uma placa contraria do epitélio odontogênico em configuração do arco quese forma na maxila a partir de quatro zonas separadas de proliferação epitelias. Duas zonas, uma em cada processo mandibular, formam a banda epitelias primária da mandíbula.
FORMAÇÃO DO PALATO – NADA
FORMAÇÃO DA LÍNGUA NADA
DESENVOLVIMENTO DA MANDÍBULA
A cartilagem do primeiro arco branquial (cartilagem de meckel) forma a mendíbula

DESENVOLVIMENTO DO DENTE E SEUS TECIDOS DE SUPORTE

Banda epitelial primária
Cada banda epitelias, denominada banda epitelias primária, muito rapidamente se divide em LÂMINA VESTIBULAR E LÂMINA DENTÀRIA.

Lâmina Vestibular – o vestibulo forma como resultado da proliferação da lâmina vestibular dentro do ectomesênquima.
As células rapidamente aumentam e, a seguir, degeneram para formar uma fenda, que se converte no vetíbulo entre a bochecha e a área de suporte dos dentes.
Lâmina dentária- dentro da lâmina dentária, a atividade de proliferação continuada leva a formação de uma série de crescimentos epiteliais para dentro do ectomesenquima nos locais correspondende a posição dos futuros dentes deciduos.

O desenvolvimento dos dentes continua em tre estágios: BROTO, CAPUZ e SINO (campanula).

ESTÁGIO DE BROTO

Estágio constituido pela primeira invasão epitelial para o interior do ectomesênquima dos maxilares.
As célular epiteliais mostram pouca ou nenhuma mudança na forma ou função.
As células ectomesenquimais de suporte vão se condensando abaixo e ao redor do broto epitelial.

ESTÁGIO DE CAPUZ (proliferação)

Como o broto continua a se proliferar no interior do ectomesenquima, aumenta a densidade celular adjacente ao epitélio em crescimento.
Resulta de um agrupamento de células ineficazes na produção de substâncias extracelular e que, por isso não se separam uma das outras.
Nesse estágio inicial de desenvolvimento do dente já é possivel identificar os elementos formadores do dente e os seus tecidos de suporte.
O crescimento interno do epitélio, que superficialmente parace um capuz assentado em uma esfera de actomesenquima condensado, é denominado ORGÃO DENTÁRIO.
Entre outras funções, de forma, posteriormente, o esmalte dentário.

PAPILA DENTÁRIA- a esfera de células ectomesenquimais forma a dentina e a polpa.

FOLÍCULO DENTÁRIO – é o ectomesênquima condensado, que limita a papila dentária e encapsula o orgão dentário, e ORIGINA OS TECIDOS DE SUPORTE DO DENTE.

Como o orgão dentário se situa por cima da papila dentária, parecendo um capuz, um estágio de desenvolvimento do dente é conhecido como estágio de CAPUZ.

GERME DENTÁRIO – o orgão dentário, papila dentária e folículo dentário constituem juntos o germe dentário.
ONTOGENIA- cilclo normal de vida de um organismo.

ESTAGIO DE SINO

É o próximo estágio de desenvolvimento do dente, denominado assim porque o orgão dentário o torna possuido com um sino, conforme o epitélio, na superfície interna, aprofunda o capuz.
Mudanças que ocorrem no final do estágio de capuz e continuam durante a transição do germe dentário do estágio de capuz para o de sino – HISTODIFERENCIAÇÃO.

As célilas no centro do orgão dentário continuam a sintetizar e excretar glicoaminoglicanas no compartimento extracelular entre as células epiteliais.

RETICULO ESTRELADO (células epiteliais afastadas uma das oturas, nas unidade por desmossomos)– como as células retém as ligações entre elas, através dos seus desmossomos,  adquirem a forma estrelada. O centro do orgão dentário é por isso denominado retículo estrelado.

Na periferia do orgão dentário, as células assumem caracteristicas Cuboidais e formam o EPITELIO DENTÁRIO EXTERNO OU EXTERIOR.

As imediações adjacentes a papila dentária adquirem uma forma cilíndrica baixa, sendo caracterizada pelo alto conteudo de glicogênio; juntas elas formam o EPITÉLIO DENTÀRIO INTERNO ou interior).

ESTRATO INTERMEDIÁRIO – entre o epitélio dentário interno e o retículo estrelado recém diferenciado, algumas células epiteliais sofrem diferenciação e originam uma camada denominada estrato intermediário.
O epitélio dentário interno encontra o epitélio dentário externo na borda do orgão dentário – essa zona de união pe conhecida com ALÇA CERVICAL.
Nó de esmalte – um compartimento localizado no epitélio dentário interno no centro do germe dentário. O nó encontra em continuidade dispostas do nó ao epitélio dentário externo que passa a dividir o orgão dentário em dois.

Nicho de esmalte é uma estrutura aparente nos cortes histológicos, criada em virtude de a lâmina dentária ser uma lâmina e vez de um único cordão e , frequentemtente apresentar uma concavidade preenchida com tecido conjuntivo.

As células em forma de estrela do retículo estrelado são ligadas umas as outras, as células do epitélio dentário interno e ao estrato intermediário se unem por DESMOSSOMOS.
Papila dentária no estágio de sino – a lâmina dentária começa a se diferenciar.

A papila dentária é separada do orgão dentário por uma mebrana basal, que emite um conjunto de delgadas fibrilas irregulares para dentro denominada ZONA LIVRE DE CÉLULA (zona acelular).

ZONA DE WEIL LIVRE DE CÉLULAS – localizadas abaixo dos odontoblastos na polpa dentária madura.

Desintregação da lâmina dentária e determinação da forma da coroa

Outros dos eventos importantes ocorrem durante o estágio de sino.
Primeiro a lâmina dentária que une o germe dentário ao epitélio bucal se desintegra, formando ilhas de células epiteliais separando, assim, o dente em desenvolvimento do epitélio bucal.

Segundo, o epitélio dentário interno dobra-se, tornando possivel reconhecer a forma da futura coroa do dente.

A fragmentação da lâmina dentária resulta na formação de discretos agrupamentos de células epiteliais que normalmente se degeneram e são reabsorvidas.
Uma importante consequência da fragmentação da lâmina dentária é o dente continuar o seu desenvolvimento dentro dos tecidos maxilares separado do epitélio bucal.

Para que o dente possa exercer suas funções ele deve primeiro restabelecer a união com o epitélio bucal, penetrá-lo e alcançar o plano oclusal.

Quando se iniciar a formação caracteristica da coroa o germe dentário pode ser comparado com gotas de líquido tendo uma separaçaõ (o epitélio dentário interno) de um lado a outra na sua porção central.
No estágio de coroa começa a formação dos tecidos mineralizados.

O padrão da coroa do dente passou ser determinado pela divisão celular diferencial dentro do epitélio interno.

Da lâmina dentária dos decíduos surge outra lâmina dentária qdo dente permanente que dá origem ao dente permanente.

FORMAÇÃO DA DENTIÇÃO PERMANTE

A dentição permanente também é derivada da lâmina dentária.
Os germes dentários que originam os incisivos permanentes, caninos e prémolares formam-se com resultado de atividades proliferativas posteriores da lâmina dentária, no local da união com os orgão dentários dos germes dos decíduos.
Os molares permanentes seus germes não se originam da mesma maneira, quando os maxilares crecem em comprimento suficiente a lâmina penetra posteriormente e abaixo do revestimento epitelial da mucosa bucal, dentro do ectomesenquima.
Essa estensão posterior, emite, sucessivamente crescimentos epitelias que junto com a ruptura ectomesenquimal associada formam os germes dentários do primeiro, segundo e terceiro molares.
Dessa forma os dentes das dentições primárias e secundárias formam-se, essencialmente, do mesmo modo em tempos diferentes.

Formação dos tecidos duros ou estágio de coroa

O próximo passo no desenvolvimento do dente, no finals do de sino é a formação dos dois principais tecidos duros do dente = a DENTINA E O ESMALTE.

A formação da dentina que sempre precede a do esmalte MARCA O INICIO DO ESTAGIO DE COROA do desenvolvimento do dente.
Até completar o estágio de sino, todas as células do epitélio dentário interno dividem se condicionamente para permitir o crescimento total do germe dentário.

No local da ponta da futura cúspide, onde ocorre a primeira formação de dentina, cessa a atividade mitótica, e as células cilíndricas basais do epitélio dentário interno se alongam tornando se altas e colunares com seu núcleo alinhado adjacente ao estrato intermediário em direção oposta a papila dentária.

Odontoblastos – células que formam dentina.

Na ausência de células epiteliais nenhuma dentina se desenvolve.
Conforme o desenvolvimento continua, ocorre a maturação progressiva dos odontoblastos na papila, os quais, conforme se diferenciam, começam a elaborar a matriz orgânica da dentinacolágeno e substância fundamental, finalmente mineralizando-se.

Conforme a matriz orgânica é depositada, os odontoblastos movem-se em direção ao centro da papila dentária, deixando para trás uma extensão citoplasmática ao redor da qual a dentina se forma. Desse modo, estabelece a caracteristica tubular da dentina.

Formação da dentina ou DENTINOGÊNESE

Após a primeira dentina ter formado e somente então as células do epitélio dentário concluem a diferenciação assumem função secretora e produzem matriz orgânica em contato com a superficie da dentina recentemente formada. Quase imediatamente, essa matriz orgânica é parcialmente mineralizada, transformando no esmalte da coroa.

AMELOBLASTOS – células que formam o esmalte movem-se em sentido oposto à dentina deixando para trás um aumento contínuo da espessura do esmalte.

Processo de formação do esmalte – amelogenese
Antes da primeira formação da dentina as células do orgão dentário interno e em particular as do epitélio dentário interno recebem nutrição de duas fontes – vasos sanguíneos localizados na papila dentária e vaos situados ao longo do epitélio dentário externo.

Formação radicular
A raiz do dente consiste em dentina.
A diferenciação dos odontoblastos a partir das céluas da papila dentária, é iniciada pelas células do eítélio dentário interno.

BAINHA EPITELIAL RADICULAR DE HERTVIG – suas baínhas de células epiteliais crescem ao redor da papila dentária, entre a papila e o folículo dentário até envolve-lo totalmente, exceto sua porção basal.

Conforme as células epiteliais internas da baínha radicular progressivamente se espandem elas envolvem mais a papila dentária e inicia a diferenciação dos odontoblastos a partir das céluas da periferia da papila dentária. Tais células por fim formam a dentina e a raíz.

Uma vez que a baínha radicular tenha se formado ela rapidamente inicia a formação radicular e se fragmenta.

Discretos qrupamentos de céluals epitelias numa rede formada – restos de células epiteliais de malcerrez.
Esses restos são fonte do crescimento epitelias dos cistos dentários que se desenvolvem em uma reação inflamatórioa do LP.

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