quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Temas e Agradecimentos

Ainda irei abordar outros temas, desde Endodontia até outros ^^ Caso alguém queira informação comente, Agradeço o comparecimento de todos, cheguei agora neste mundo de Bloggs e sem muito conhecimento deste mundo vou me aventurar como um bom Estudante.

Agredeço a todos que abrirem este humilde Blogg.

Coloração de Gram como eu aprendi. :3


Coloração de Gram

A coloração de Gram é uma  coloração diferencial, através da qual as bactérias são classificadas em Gram-positivas ou Gram-negativas, dependendo da retenção ou não do corante cristal-violeta, esta reação é de grande importância para a sistemática bacteriana.

1.1. Reagentes
- Solução de cristal violeta, Solução de lugol (iodeto de potássio - KI), Solução de safranina, Solução álcool – acetona

1.2.  Material
- Suspensão bacteriana, lâminas, lamínulas, alça de inoculação, bico de Busen, pinças, microscópio, óleo de imersão, pipeta Pasteur.

1.3. Preparação do esfregaço bacteriano
a)    Limpar bem uma lâmina de vidro, (passar algodão embebido em álcool).
b)    Quando se tratar de uma cultura em meio líquido, com uma alça de inoculação, tomar uma pequena porção da cultura, observando as precauções de assepsia, e colocá-la sobre a lâmina espalhando-a para formar uma película bem fina.
c)    Quando for uma cultura em meio sólido, colocar uma gota de água destilada sobre a lâmina e com uma alça de inoculação, colher uma pequena quantidade de crescimento bacteriano da superfície do agar e suspendê-la na gota de água destilada, espalhando suficientemente para obter um esfregaço fino.
d)    Fixar o esfregaço, ao ar ou passando a lâmina três vezes sobre a chama.
e)    Deixar a lâmina esfriar.

1.4. Método de coloração de gram
a)    Cobrir a esfregaço seco e fixado com a solução de cristal violeta (corante básico), esperar um minuto.
b)    Remover o excesso da solução de cristal violeta da lâmina, lavando-a levemente com água corrente ou destilada.
c)    Cobrir o esfregaço com solução de lugol durante um minuto.
d)    Descorar o esfregaço usando uma solução de álcool – acetona (gotejar a solução até que não saia mais o corante, ou deixar sobre a lâmina por 30 segundos).
e)    Cobrir o esfregaço com solução de safranina, durante 30 segundos.
f)     Lavar levemente com água corrente.
g)    Esperar a lâmina secar naturalmente ao ar livre, ou enxugá-la delicadamente com papel filtro, através de leve compressão do mesmo sobre a lâmina.

Antibióticos.


ANTIBIÓTICOS
São medicamentos fabricados por processos laboratoriais exclusivamente ou adquiridos a partir do isolamento de microorganismos, com a finalidade de promover  a inibição do desenvolvimento bacteriano ou a morte bacteriana.
CLASSIFICAÇÃO-  Ação biológica (bactericida ou bacteriostático). Espectro de ação (amplo ou pequeno). Mecanismo de ação (parede, membrana, síntese protéica e síntese de ácidos.
O grupo dos antibióticos pode ser dividido em: Beta lactâmicos; Aminoglicosídeos; Macrolídeos; Clindamicina; Quilomonas; Metronidazol; Tetraciclina; Polimixina B.
Beta lactâmicos
São dos grupos de antibióticos bactericidas de menores efeitos adversos.
Atuam sobre o anel beta lactâmico localizado na parede celular das bactérias provocando sua lise.
Subgrupos: Penicilinas; Cefalosporinas; Carbapanêmicos; Monobactâmicos.
 Obtidas de culturas dos fungos Penicillium notatum e Penicillium chrysogenum, possuem em sua composição um ácido penicilínico, e, tendo como núcleo o ácido penicilânico.

PENICILINA: age na parede celular da bactéria. Primeira opção em infecções odontogênicas leves ou moderadamente severas.
São divididas em quatro grupos: Penicilinas naturais; Penicilinas resistentes à penicilinase; Penicilinas semi-sintéticas; Penicilinas sintéticas.

Penicilina Naturais: espectro de ação sobre bactérias Gram positivas somente, porém não são resistentes à penicilinase – enzima bacteriana no qual promove inativação da penicilina.
Exemplo: Benzetacil® (nome comercial) – Penicilina G (princípio ativo).

Penicilinas resistentes à penicilinase: espectro de ação sobre as mesmas bactérias das penicilinas naturais, porém são resistentes à penicilinase. Seu uso prolongado pode ocasionar em problemas hepáticos.
Exemplos: Staficilin-N (nome comercial) – Oxacilina (princípio ativo); Dicloxacilina (nome comercial e princípio ativo).

Penicilinas semi-sintéticas: Amoxicilina: espectro de ação em bactérias Gram positivas anaeróbias e aeróbias e algumas bactérias que possuem parede celular menor. Exemplo: Amoxil® (nome comercial). Não age nas produtoras de penicilinase.
Ampicilina: espectro de ação em bactérias Gram negativas em maior escala, pseudomonas e enterococcos. Exemplo: Binotal® (nome comercial). Não age nas produtoras de penicilinase.

Penicilinas sintéticas: bactericidas mais utilizados no mundo, resistentes à beta lactamase.
Exemplos: Cefamox® (nome comercial) – Cefadroxila (princípio ativo); Ceclor® (nome comercial) – Cefaclor (princípio ativo).

PENICILINAS
Principais indicações: infecções cutâneas, articulares, ósseas, vias urinárias, faringite, laringite, meningite bacteriana, escarlatina, bronquite, sífilis, gonorréia, endocardite, otite média.
Efeitos adversos: reações alérgicas, urticária, asma, rinite, angioedema, anafilaxia, edema de laringe, convulsões, nefrite intersticial alérgica, prejudica as funções das plaquetas.

Grupo dos Beta lactamicos

Mecanismo de ação: Todos os antibióticos beta lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) interferem na síntese de parede celular bacteriana, através de sua ligação com as enzimas PLP (piridoxalfosfato). A penicilina se acopla num receptor presente na membrana interna bacteriana e interfere com a transpeptidação que ancora o peptideoglicano estrutural de forma rígida em volta da bactéria. Como o interior desta célula é hiperosmótico, sem uma parede rígida há afluxo de água do exterior e a bactéria lisa.
O principal mecanismo de resistência de bactérias à penicilina baseia-se na produção de Beta lactamases, enzimas que degradam a penicilina impedindo sua ação.
Outro mecanismo de ação da Penicilina é a inativação do inibidor das enzimas autolíticas na parede celular, isto dá como resultado a lise celular.

Bactérias produtoras de Beta lactamases
 As beta lactamases são enzimas bacterianas que hidrolizam os novos antibióticos beta-lactâmicos. As betas lactamases conferem às bactérias que a contém, resistência às cefalosporinas de amplo espectro de ação e aos monobactâmicos. Nos últimos vinte anos muitos antibióticos beta-lactâmicos foram desenvolvidos e  especificamente preparados para serem resistentes a esta ação hidrolítica das beta lactamases. No entanto, com o passar do tempo , novas enzimas surgiram pela pressão seletiva do uso e abuso dos novos antibióticos.

CEFALOSPORINA
DAQUI
“Mecanismo de ação: interferem na síntese da parede celular depeptidoglicano via inibição de enzimas envolvidas no processo de transpeptidação.
Há resistência em algumas estirpes devido a disseminação de plasmídeos que codificam o gene da proteína beta lactamase, que destrói o antibiótico antes que possa ter efeitos.
Principais indicações: septicemia, pneumonia (exceto se por espécies resistentes), infecções das vias biliares, infecções do trato urinário, sinusite bacteriana.
Efeitos adversos: diarréia, reações alérgicas (com erupções na pele), nefrotoxicidade.

Uso na medicina Reservado para ambientes hospitalares e infecções de maior gravidade.
Cefalexina:  tratamento de infecções de pele e tecidos moles,  profilaxia oral de endocardite bacteriana.
Cefazolina: profilaxia de infecções após cirurgias limpas ou limpocontaminadas(cesarianas histerectomias e correção de fraturas fechadas, por exemplo).
Cefalotina: tratamento de infecções de pele e de tecidos moles causadas por bactérias Gram positivas e negativas.
Cefotaxima: uso restrito para tratamento de infecções causadas por bactérias multirresistentes em neonatos.
Ceftazidima: uso restrito para tratamento de infecções causadas por pseudomonas e enterobacteriáceas multirresistentes.
Ceftriaxona: uso restrito para tratamento de infecções causadas por bactérias multirresistentes e/ou tratamento empírico de meningites.

Carbapanêmicos
Mecanismo de ação: possuem atividade bactericida de amplo espectro e melhor estabilidade diante das betalactamases, o que os diferencia dos outros beta lactâmicos. Ligam-se às proteínas fixadoras de penicilina presentes na parede bacteriana provocando a lise osmótica da bactéria
Principais indicações: infecções hospitalares graves, infecções pós-operatórias (principalmente intra-abdominais), septicemias hospitalares, meningites, pneumonias, infecções urinárias, infecções hospitalares por Acinetobacter multirresistente (resistente a todos os outros antibióticos).
Efeitos adversos: náuseas, vômitos, diarréia, reações alérgicas, febre, reação anafilática, convulsões, leucopenia, plaquetopenia, eosinofilia, trombocitose.

MONOBACTAMICOS
Mecanismo de ação: liga-se à proteína fixadora de penicilina 3 (PBP3), situada na membrana citoplasmática das bactérias Gram negativas. Essa proteína, a transpeptidase, é responsável pela formação do septo que divide a bactéria durante a multiplicação. Sem essa divisão, a bactéria continua seu crescimento, formando longos filamentos, até a lise da parede e morte celular.
O mesmo mecanismo não ocorre com as bactérias Gram positivas e anaeróbias, pela baixa afinidade da droga com as PBP3 desses germes, tornando-os naturalmente resistentes aos monobactâmicos.
Principais indicações: infecções causadas por bacilos Gram-negativos, especialmente para os multirresistentes e indutores de betalactamases, septicemia, pneumonia, infecções urinárias, infecções intra-abdominais cirúrgicas, meningoencefalites por germes Gram-negativos.
Efeitos adversos: flebite, dor, edema, reações de hipersensibilidade, febre, diarréia, náuseas, vômitos, alteração do paladar, icterícia, plaquetopenia, leucopenia.




Flúor nada mais nada menos.


Introdução ao flúor

Forma de apresentação: alta reatividade, não encontrado sozinho na natureza e erupção vulvanica.
Compostos fluoretados: NaF (fluoreto de sódio), CsF2 (fluoreto de cálcio) e Na2PO3F (monofluorfosfato de sódio).

Ingestão do flúor
 Bebes – fluorose – fase desenvolvimento fetal. Fluor – pobremente transportado do plasma para o leite. Concentração muito baixo.
Formulas preparadas: conteúdo de flúor variável, preparada com aguá fluoretada, potencialmente, as crianças ingerem grandes quantidades de flúor..

TEORIAS SOBRE OS MECANISMOS DE AÇÃO DO FLUOR
Interferência na dissolução do esmalte, quando presente em fluidos externos do esmalte.
Efeito do flúor dentro da placa agindo sobre a produção de ácidos pelas bactérias bucais. Aumento da resistência do esmalte – MENTIRA.

Mecanismo de ação do flúor: o dinamicamente importante é aquele presente constantemente na cavidade bucal, participando do processo de cárie e agindo diretamente nos fenômenos de desmineralização e remineralização.

Ph critico: quando a saliva não apresenta capacidade de proteger a estrutura mineral dos dentes.

Fisico-quimica do esmalte-dentina-saliva: A presença constante de flúor no meio bucal altera o Ph critico de dissolução do dente (pH de 5,5 -> 4,5) faixa de segurança.
O flúor aumenta de 2 a 4 vezes a capacidade da saliva de repor minerais perdidos pelos dentes.

Ao mesmo tempo que ocorrer desmineralização da hidroxiapatita estará ocorrendo a firmação de fluoridroxiapatita e redeposição de minerais. Fluor inibe desmineralização e ao mesmo tempo participa da remineralização.

Formas de utilização dos compostos fluoretados:
SISTEMICOS: fluoretação da água, consumo de sal fluoretado, suplementos dietáticos.
TÓPICOS: fluoretação artificial das águas, bochechos com flúor, aplicação tópica e Dentifricios.

FLUOR TÓPICO
Mecanismo de ação: efeito 2 formas: manutenção concentração de flúor na saliva. Formação de fluoreto de cálcio – depositado sobre o biofilme ou lesão – evita progressão da mesma.
Fluoreto de cálcio: libera traços de fluoretos durante quedas de pH, aumenta a faixa de segurança, potencializa a RE e atividade antimicrobiana.

Metodos de utilização: dentifrícios, solução para bochechos, aplicação tópica pelo profissional: flúor gel, mousse e verniz fluoretado.

Dentifricios: agentes abrasivos: materiais sólidos insolúveis (geralmente) em água, função remover os resíduos e polir as superfícies dos dentes.
Agentes umectantes: previnem ressecamento e endurecimento da pasta.
Agentes espessantes: aglutinantes evitam a separação dos elementos sólidos e líquidos.
Agentes detergentes: responsáveis pela redução da tensão superficial, penetrando e soltando depósitos na superfície. Outros – corantes, agentes bactericidas e anti-cárie e flúor.
Os dentifrícios fluoretados completam as deficiências mecânicas da escovação.
Antiplaca – triclosan.

Bochechos: uso coletivo – depende da prevalência. Baixo custo, alta eficiência e simplicidade.
Soluções utilizadas: NaF 0,05% - 225 ppmF – diário. NaF 0,2% - 900 ppmf – semanal.
Indicações: crianças e adultos de comunidades deficientes de F; acima de 7 anos; população alto risco/atividade cárie; Pacientes dificuldades motoras; Aparelhos ortodônticos; Pacientes função salivar deficiente.
Pontos positivos – redução prevalência cárie. Facil aplicação. Custo. Rapidez. Interligação atividade educativa.
Postos contra – restrito. Necessita continuidade. Risco fluorose.

Aplicações tópicas de Fluor
Gel NaF acidulado (FFa) – 1,23%          Mouse – 1,23%
Gel NaF neutro – 2%                               Vernizes – 2,26%

Gel flúor fosfato acidulado – tamponado em ph 3-4
Gel NaF neutro – usado em pacientes com restauração estéticas em resina e porcelana, pois, o gel ácido a 1,23 ataca a superfície destes materiais.
FFA em mousse – maior segurança para a ATF, menos quantidade de produto, mas é CARO.

Procedimentos clínicos
Indicações: indivíduos cárie-ativos, deficiência salivar, problemas comportamentais, especiais, ortodôntico e período pós-eruptivo também após cirurgia periodontal.

Técnica de moldeira: paciente posição vertical, orientar para não ingerir, evidenciação de placa, profilaxia profissional, lavar e secar, seleção/adaptação moldeiras, colocar gel (2 a 5 ml por moldeira), introdução/ posicionamento nas arcadas, usar sugador, remoção moldeira, remoção excesso gel com gaze e cuspir mínimo 30 segundos.
No dapen plástico – lado fundo 3 a 5 ml. Aplicar com haste de algodão, pincel ou pinça clínica+algodão. Controle salivação: sugador.
Recomendações: não enxaguar após a ATF, não comer ou beber, mínimo 30 minutos, crianças novas controle ATF com cotonetes, não aplicar paciente jejum, gel neutro ou utilização de “agentes protetores” sobre resina e CIV.
Esperar 1 minuto.

Vernizes liberam flúor
Indicações - Pacientes com aparelhos ortodônticos e prótese parciais fixas.
Aplicação sobre a lesão inicial.
Indicação: crianças nervosas e com problemas físicos e mentais e cárie rampante.
Cárie em raiz e cárie inicial de esmalte (superfícies lisas e fissuras).


Mudando o foco (Bioquímica) para o Calculo Dental


CALCULO DENTAL

Conceito: massa calcificada da placa dental. Um dos mais improtantes fatores na etiologia e patogenicidade da doença periodontal
Favorece o crescimento da placa dental, agride a gengiva, impede recobrimento periodontal, libera substâncias tóxicas e irritantes.
COMPOSIÇÃO: idêntica a placa. Acrescida de vários sais. Ca3(Po4)6 e CaCO3.
Teorias da calcificação: aumento local de íons cálcio e fosfato. Bactérias promovem mineralização extra e intracelular. Decomposição da proteína estabilizadora da supersaturação de Ca2+ e PO4 3-.

Aumento da calcificação: preciptação de íons cálcio e fosfato- precipitação de sais de cálcio devido a presença de CO2. Aumento do pH da saliva devido a liberação de NH3 pelos MO da placa e degradação protéica durante a estagnação da saliva.
PARA FORMAR CALCULO pH DEVE SER BÁSICO.

Bactérias promovem mineralização extra e intracelular- bactérias calcificam a matriz da placa e sofrem autocalcificação. Estreptococos extra. Veillonella e bacilos difteróides- intra.

Decomposição da proteína estabilizadora da supersaturação de Ca2+ e PO4 3-
Decomposição das proteínas estaterina e cistatina pelas proteases microbianas.

Os formadores de calculo apresentam: níveis de uréia na saliva e placa mais elevados que os não formadores. Níveis altos de pirofosfato na saliva (inibidor de calcificação). Níveis de esterase, pirofosfatase e fosfatase ácida.

 -DENTE
O dente é constituído de quatro tecidos diferentes : esmalte, dentina, cemento e polpa.
Esmalte, dentina e cemento são tecidos com graus de mineralização distintos.
Esmalte: Camada protetora do dente, que é formada antes da erupção do dente por células epiteliais especiais denominadas ameloblastos. É o tecido de maior dureza do corpo humano.
Dentina: fornece suporte ao dente. Tem coloração amarelada, com menor dureza que o esmalte e constituição semelhante ao dos ossos.
Polpa: tecido que fica no centro do dente. É constituído por tecido conjuntivo com abundante suprimento de fibras nervosas, vaso sanguíneo e linfático
Cemento: cobre a superfície da raiz dental. É a estrutura responsável pela união entre o dente e o osso através dos ligamentos periodontais.
Osso alveolar é o tecido ósseo que circunda o dente. É nele que estão inseridas as fibras do ligamento periodontal que é a estrutura que amortece os traumas da mastigação e liga o dente ao osso.
CEMENTO
É um tecido mineralizado acelular produzido pelos cementoblastos. Tem estrutura muito parecida com o osso, embora mais compacto e menos permeável. É mais permeável que o esmalte e dentina e sua densidade é da ordem de 2,0. Não possui vasos e nervos. É constituído de 55% de substâncias minerais, 28% de substâncias orgânicas (contendo colágeno e glicosaminoglicanos livres e associados às proteínas formando as mucoproteínas principalmente sulfatadas, ricas em condroitina 4 e 6-sulfato) e 17% de água. 2
DENTINA
É formada pelos odontoblastos que estão localizados em toda periferia da cavidade pulpar, e produzem dentina na direção centripeta durante toda vida até o fechamento total da câmara pulpar. Assim, é depositada e nutrida pela camada de odontoblastos, que reveste sua superfície interna ao longo da parede da cavidade da polpa. É menos mineralizada que o esmalte e mais mineralizada que o cemento, apresenta densidade da ordem de 2,14.
A dentina consiste de fibras de colágeno (colágeno é uma escleroproteína rica em glicina, hidroxiprolina, lisina e hidroxilisina) nas quais cristais inorgânicos hidroxiapatita (HA) são depositados na forma de cristais (prismas) pequenos e menos orientados do que no esmalte. Cerca de 22% do peso da dentina é constituído de material orgânico e o restante de mineral inorgânico. A fase orgânica encontra-se bastante dispersa e cerca de 85 a 90% desse material é colágeno. Os glicosaminoglicanos que normalmente estão ligados à proteína na forma de proteoglicanas representam cerca de 2,5% do material orgânico e 0,5% da matriz da dentina. Desses glicosaminoglicanos, a condroitina 4-sulfato é o componente predominante representando 70% dos glicosaminoglicanos, seguido da condroitina 6- sulfato que representa 10-15%, ácido hialurônico 3-6%, queratan-sulfato 1% e dermatan-sulfato 2-3%.
Um constituinte incomum presente na dentina, e não no osso e outros tecidos conjuntivos, é uma fosfoproteína que é polianiônica sendo 36% de seus aminoácidos constituídos de ácido aspártico e mais de 40% de fosfoserina e responde por 3% do peso orgânico da dentina. É extraída da dentina por solventes somente após a extração da porção mineral, o que indica que essa proteína está presa na matriz mineralizada. Assim, como os glicosaminoglicanos, possui grande capacidade de ligar a íons Ca+2 devido o grande número de grupos fosfatos carregados negativamente e portanto desempenha papel importante na mineralização do tecido.
Os sais de cálcio presentes na dentina a torna extremamente resistente às forças de compressão, enquanto as fibras colágenas a torna rígida e resistente às forças de tensão durante a mastigação. Porquanto, a maior taxa de substâncias orgânicas na dentina, explica a sua elevada plasticidade e elasticidade que amortece os esforços mastigatórios e permitindo a adaptação perfeita das restaurações.
É importante lembrar que a matriz orgânica dos tecidos mineralizados constitui a base para a mineralização. Portanto, anomalias na formação dessa matriz implicará em 3
estrutura deficiente em mineralização com o aparecimento de regiões hipocalcificadas ou mesmo não calcificadas.
ESMALTE
O esmalte é uma estrutura densamente mineralizada, é a estrutura mais mineralizada do corpo humano com densidade 3,0. Consiste de 3 fases: a fase mineral que compreende 96% do peso do esmalte, a fase orgânica que desempenha papel importante na sua calcificação original e a fase aquosa.
A fase orgânica (2% do peso do esmalte) contem proteínas altamente insolúveis e resistentes, semelhantes à queratina constituída principalmente de enamelina e amelogenina (proteínas fibrosas ricas em aminoácidos cisteína e hidroxiprolina).
A fase aquosa que corresponde a cerca de 2% do peso do esmalte está associada à fase orgânica (associada à proteína), na fase mineral na forma de água livre que permite o transporte de íons através do esmalte e ligada ao cristal de HA formando a camada de hidratação.
A fase mineral consiste quase exclusivamente de cristais de HA -Ca10(PO4)10(OH)2 - que forma um retículo cristalino com alto nível de organização. A composição mineral do esmalte é muito complexa já que muitos componentes foram detectados em quantidades ínfimas (em especial cátions). Pelo menos 41 elementos da tabela periódica já foram detectados em esmalte sadios, 35 deles presentes em quantidades mensuráveis. Pequenos íons podem ser inseridos no retículo cristalino da HA por substituíções heteroiônicas, ou seja, o grupo hidroxila (OH-) pode ser substituído por flúor (F-) ou carbonato (CO3-2) formando respectivamente flúorapatita (FA) e apatita carbonatada. Da mesma forma o íon Ca+2 pode ser substituído por Mg+2 formando HA deficiente em cálcio. Muitos desses elementos, íons e sais presentes no esmalte são incorporados durante o período pré-eruptivo através do metabolismo celular dos ameloblastos ou através da nutrição do indivíduo durante o período pós-eruptivo através da adsorção de elementos da saliva, alimentos e suprimento de água. Dessa forma a composição química do esmalte varia de indivíduo para indivíduo, de dente para dente e em áreas do mesmo dente, já que a composição do esmalte maduro depende da concentração de íons presentes em várias etapas do desenvolvimento do dente. A concentração dos componentes varia conforme a distância da superfície dentária. Exemplo: a concentração de flúor é maior na superfície do dente e diminui da superfície para o limite amelo-dentinário. Por outro lado,o Mg+2que participa do metabolismo celular e CO3-2 e cristais de 4
fosfato octacálcico - C8H2(PO4)6 - geralmente estão presentes em todo esmalte mas em maior concentração nas porções mais profundas.
As pesquisas têm revelado que os íons fluoretos oferecem eficiência preventiva e terâpeutica prática na redução da cárie em seres humanos. Este íon pode ser depositado na estrutura, durante o desenvolvimento do dente ou durante a remineralização na fase pós-eruptiva.
A HA do esmalte é impura já que a relação molar Ca/P no dente normalmente está ao redor de 1,58, sendo bem menor que a relação molar da HA pura cujo valor é 1,67. Isso significa que na composição geral dos dentes temos HA deficiente em cálcio. Estudos têm demonstrado que essa relação é mais baixa nos dentes cariados que nos hígidos.
O esmalte do dente contem quantidades apreciáveis de CO3-2 (carbonato) (produto do metabolismo dos ameloblastos) e por isso é chamada de HA carbonatada. Parte desse carbonato está incorporado nos cristais de HA. A substituíção dos íons OH- por CO32- altera a construção geométrica da molécula e rompe algumas interações responsáveis pela estabilização da estrutura do esmalte. A substituíção da hidroxila por carbonato formando apatita carbonatada apresenta algumas desvantagens:
 a apatita carbonatada é mais solúvel em meio ácido que a hidroxiapatita, podendo ocorrer o início de cárie pela desmineralização do esmalte.
 a concentração de CO3-2 é maior onde ocorre acúmulo de placa dental.

A tabela 1 mostra a composição dos tecidos do dente e do osso. Observe que o cemento é o tecido mais parecido com o osso.

Componentes
Esmalte
Dentina
Cemento
Polpa
Osso
Minerais
96%
65%
55
1
45
Substâncias Orgânicas
2%
22%
28
9
35
Água
2%
13%
17
90
20

Minerais: Cálcio e fósforo - constituem os cristais de HA.
Magnésio - ausência atrofia os odontoblastos .
Fluoreto - forma a FA (mais insolúvel que a HA).
 Proteínas- Dietas hipoproteicas podem determinar falhas na formação das matrizes orgânicas do esmalte e da dentina, consequentemente defeitos nesses tecidos, que prejudicarão a mineralização desses.

 Vitamina A - atua nos ameloblastos e odontoblastos - Deficiência determina má formação da dentina e atrofia do esmalte.

 Vitamina D - atua sobre a dentina, não afetando o esmalte - Deficiência da vitamina causa o raquitismo dental.

 Vitamina C - Na avitaminose C, os odontoblastos são substituídos por fibroblastos, a dentinogênese cessa, e a formação da matriz colágena torna se escassa e deficiente em mucopolissacarídeos, causando defeitos na dentina e que reflete na amelogênese (formação de esmalte), pois essa etapa de formação do dente depende da odontogênese.

 Hormônio somatotrófico - sua deficiência retarda ou impede a erupção dos dentes, o esmalte atrofia e degenera e a dentina é produzida em quantidade excessiva.

 Hormônios tereoideanos - No hipotireoidismo a erupção dos dentes decíduos e permanentes é retardada, pois o metabolismo fisiológico está deficiente e baixo. No hipertireoidismo, os dentes erupcionam precocemente (bem formados e pouco sujeitos à cárie), nesse caso o metabolismo fisiológico está acelerado.

Paratormônio - deficiência causa hipocalcificação dos dentes e o excesso determina na dentina o efeito cálcio traumático (regiões da dentina calcificadas alternando-se com regiões não calcificadas). 

Osso Alveolar e Desenvolvimento dos dentes


OSSO ALVEOLAR

Osteoclasto- mantém vitalidade.
Osso alveolar aspecto cribriforme. Processo alveolar osso que reveste e o osso alveolar é o que está em contato direto com o dente. O osso alveolar possui características especiais é um osso lamelar.

PERIODONTO DE PROTEÇÃO
Estrutura: epitélio sulcular, epitélio juncional – aderência epitelias, componentes do tecido conjuntivo. Fibras principais gengivais.

Epitélio juncional
Localização- do limite amelocementário até o fundo do sulco. Possui 2-3 camadas celulares, chegando a 20-30 camadas próximo ao epitélio do sulco.

Fibras gengivais principais: dentogengivais, dentoperiosteais, alveologengivais, cirulares, interpapilares.
Epitélio juncional, sulco gengival, epitélio gengival da vertente mastigatória.

DESENVOLVIMENTO, ERUPÇÃO E ESFOLIAÇÃO
“Para o dente tornar-se funcional, é nescessário considerável movimentação para trazê-lo ao plano oclusal.”

Definição: processo de migração dos dentes do osso alveolar até alcançar a posição funcional da cavidade bucal. Direção crescimento dentaç, osso alveolar e processo alveolar.

Erupção dentária
Pré-eruptiva na fase de capuz ocorrem movimentos rotação, feita pela inervação e proliferação celular.
Eruptiva- associação de mecanismos que fazem o dente erupcionar. Pela vascularização pelo ligamento periodontal e no LP ele mantém junções. O movimento de contração do fibroblasto contribui.
Pós-eruptiva ocorre por toda a vida. Desde a formação radicular até a oclusão.

PRÉ-ERUPTIVA
Realizada pelo germe dentário na intimidade dos ossos.
Necessário para colocar o dente em posição adequada para erupção. Obs: se houver alguma alteração pode influenciar no movimento.
Proliferação, diferenciação, formação da coroa, interação dos tecidos, formação bainha radicular.
Crista alveolar – espaço onde o dente está desenvolvendo.
Uma criança de 7 anos começa erupção e os molares nos 6.
Movimentos: vaso sanguineo e retículo estrelado.

ERUPÇÃO
Movimento eruptivo: movimento axial e oclusal desde o local de desenvolvimento até a posição funcional no plano oclusal.
Possíveis mecanismos eruptivos:
Crescimento radicular; Deposição e reabsorção seletiva; Pressão hidrostática devido aos vasos sanguineos; Tração do dente para o plano oclusal (fibroblasto).
Eptélio reduzido do esmalte se une ao eptélio da mucosa bucal.

Fibras do ligamento são ancoradas mais coronalmente no osso alveolar e assim poderiam funcionar como força propulsora p/tracionamento do dente.
Falta de vitamina C- não produz devidamente colágeno.

PÓS-ERUPTIVOS
Movimentos para acomodação do crescimento; Movimentos de compensação do desgaste oclusal; Movimento para acomodar desgaste interproximal.
Teoria para erupção:
Crescimento radicular, Ligamento em rede e crescimento dos tecidos periapicais.
Importância dente decíduo: mastigação, estética, fonação, guia espaço, manutenção erupção.

Por que não falar da Polpa e o Periodonto


POLPA
1 - CONCEITO:
A polpa dentária é um tecido conjuntivo frouxo, envolvido pela dentina, exceto no forame apical, onde a mesma se comunica com o periodonto. Sua porção periférica é caracterizada pela sua participação na formação dentinária durante a vida do dente, além de manter a integridade da dentina. Em certos aspectos a polpa difere, estrutural e fisiologicamente, de outros tecidos conjuntivos. Desta maneira, ela dever ser considerada um tipo especial de tecido conjuntivo frouxo.
Caracteriza-se por apresentar uma população variada de células, unidas por substância intercelular amorfa, constituídas principalmente de glicosaminoglicanas, ácido hialurônico, sulfato de condroitina, glicoproteínas e água. A substância intercelular fibrosa é principalmente de natureza colágena do tipo I e III. Apresenta também um amplo suprimento vascular e nervoso.

2 - DESENVOLVIMENTO:

A proliferação das células da papila dentária de origem ectomesenquimal ocorre durante a odontogênese, e essa proliferação é responsável pelo molde da futura junção amelodentinária. As diferenciações citológicas associadas à histogênese da polpa ocorrem em primeiro lugar na periferia da papila dentária com o epitélio dental interno no início da dentinogênese. A papila dentária passa a ser denominada polpa dentária quando fica delimitada por dentina. Todavia a diferenciação celular continua a ocorrer lentamente por vários anos. É uma estrutura rica de células indiferenciadas e apresenta uma rica vascularização durante o desenvolvimento. Algumas dessas células se diferenciam em fibroblastos, elementos importantes na manutenção da substância intercelular
3 - ARRANJO ESTRUTURAL:
No tecido conjuntivo pulpar (região coronária), do ponto de vista histológico, podemos distinguir quatro zonas nítidas:

3.1 - zona odontoblástica, na periferia da polpa estão localizados os odontoblastos, células formadoras de dentina (figuras 6 e 7).

3.2 - zona acelular, logo abaixo da camada de odontoblastos, também chamada de camada basal de Weil ou zona de Weil, é bem evidente na polpa coronária (figura 12).

3.3 - zona rica em células,
abaixo da zona acelular, bem visível na polpa coronária, rica em fibroblastos, células mesenquimais e macrófagos.

3.4 - zona central,
onde estão situados os vasos sangüíneos maiores e os nervos pulpares.

4 - COMPONENTES:


4.1 - CÉLULAS: Odontoblastos, fibroblastos, células mesenquimais indiferenciadas, macrófagos e linfócitos.

ODONTOBLASTOS: residem na periferia pulpar com os corpos celulares adjacentes à pré-dentina e os prolongamentos no interior dos túbulos dentinários. Na porção coronária estima-se que hajam cerca de 45.000 odontoblastos por mm2, e reduzindo na porção radicular. Na coroa são maiores, cilíndricos, com cerca de 35 um de altura, cubóides na polpa radicular e francamente achatados junto a porção apical. Podem também apresentar-se em franca atividade de síntese ou em estado de repouso.
Quando ativos em fase secretora apresentam-se distendidos com citoplasma basófilo e quando em repouso são mais achatados e com citoplasma escasso.

Os prolongamentos dos odontoblastos cruzam a prédentina e alcançam a dentina mineralizada.
O odontoblasto é uma célula altamente diferenciada que não se divide mais, e assim sendo, quando o tecido pulpar é exposto pode ocorrer um reparo à custa da formação de uma ponte dentinária, porém deve-se lembrar que o odontoblasto, durante a odontogênese necessita da presença das células do epitélio interno ou das células da bainha radicular de Hertwig para se diferenciar. Sendo assim, não se conhece a procedência do estímulo responsável pela diferenciação odontoblástica numa polpa adulta que não possui células epiteliais.

FIBROBLASTOS: São as mais numerosas principalmente na coroa. Têm a função formadora e de manutenção da substância intercelular amorfa e fibrosa. Possuem citoplasma dilatado com muitas organelas associadas à síntese e secreção de proteínas.
Com a idade a capacidade de síntese diminui e a célula fica achatada, núcleo fusiforme, cromatina nuclear densa e quando devidamente estimulado possui a capacidade de degradar o colágeno.
Acredita-se também que os fibroblastos possam dar origem a novos odontoblastos.

CÉLULA MESENQUIMAL INDIFERENCIADA: Células poliédricas, núcleo claro, centralmente colocado, citoplasma abundante, com inúmeros prolongamentos e são as células que dão origem às demais células da polpa. Assim sendo, dão origem aos fibroblastos, macrófagos ou odontoblastos. Muitas vezes as células indiferenciadas estão relacionadas com os vasos sangüíneos.

MACRÓFAGOS: Célula grande, oval ou fusiforme, núcleo com cromatina densa e citoplasma fortemente corado, possui muitos lisossomos que aparecem como áreas claras no citoplasma. O macrófago ativo elimina células mortas e material particulado, quando surge inflamação o macrófago remove bactérias e interage com as outras células do processo inflamatório.

LINFÓCITOS: Célula de defesa que ocasionalmente pode ser observada no conjuntivo pulpar.

4.2 - SUBSTÂNCIA INTERCELULAR AMORFA:
É constituída por: glicosaminoglicanas (GAGS), ácido hialurônico, sulfato de condroitina, glicoproteínas e água. Envolve as células, as fibras, vasos e nervos da polpa, é incolor, de consistência viscosa e oferece resistência à penetração de partículas estranhas para o interior da polpa.

4.3 - SUBSTÂNCIA INTERCELULAR FIBROSA: As fibras são principalmente as colágenas, na polpa jovem ocorrem fibrilas colágenas e com o decorrer da idade essas fibras aumentam em número formando feixes de colágeno. Na porção apical a concentração de fibras é maior e ao redor dos nervos pulpares também são abundantes.

4.4 - VASOS SANGUÍNEOS, LINFÁTICOS E INERVAÇÃO: Esses elementos penetram e deixam a polpa através do forame apical e forames acessórios. Geralmente, entram pelo forame, um vaso do tamanho de uma arteríola, ao lado de feixes nervosos simpáticos. Os vasos linfáticos, recentemente identificados na polpa iniciam-se como pequenos vasos de fundo cego na região coronária e terminam desembocando em um ou dois vasos de maior diâmetro que abandonam a polpa pelo mesmo forame apical.
Os nervos pulpares são representados por axônios mielínicos e amielínicos recobertos por uma bainha de tecido conjuntivo, o epineuro. Os axônios que inervam a polpa são na maioria, fibras sensitivas aferentes pertencentes ao nervo trigêmeo e ramos simpáticos do gânglio cervical superior (fibras amielínicas intimamente associadas aos vasos sangüíneos). As fibras sensitivas são amielínicas e a medida que os nervos vão se arborizando na região coronária aumenta o número de axônios amielínicos.
A intimidade das fibras nervosas com o prolongamento odontoblástico é muito importante e a sensação predominante no complexo polpa dentina é a dor que na maioria das vezes é difusa, o que torna difícil sua localização clínica.

5 - FUNÇÕES DA POLPA:


5.1 - Formadora: devido a presença dos odontoblastos produtores da matriz orgânica da dentina e envolvidos também na mineralização da mesma. Essa função formadora ocorre durante toda a vida do dente.

5.2 - Nutritiva: a polpa é responsável pela nutrição da dentina através dos odontoblastos e seus prolongamentos e pelos elementos nutrientes contidos na substância intercelular amorfa.

5.3 - Sensorial: responsável pela sensibilidade dentinária, onde a maioria dos feixes nervosos termina no plexo subodontoblástico (plexo de Raschkow) na zona acelular, como pequenas terminações nervosas e fibras amielínicas mais espessas. Alguns túbulos dentinários possuem uma fibra nervosa no seu interior junto ao prolongamento odontoblástico, entretanto, o mecanismo da sensibilidade ainda não está perfeitamente explicado e possivelmente há vários fatores relacionados entre si.

6 - MODIFICAÇÕES COM A IDADE:

A distribuição e a quantidade dos componentes da polpa variam segundo o período de desenvolvimento e do estado funcional da polpa.
a) Polpa recém-formada: há equilíbrio entre as células e a substância intercelular. Nesta última a quantidade de fibras é menor. O tecido conjuntivo é do tipo mucoso.
b) Polpas de dentes jovens: embora predomine a substância intercelular sobre as células, há um equilíbrio entre a quantidade de fibras colágenas e a substância amorfa caracterizando o tecido conjuntivo frouxo.
c) Polpa senil: há um predomínio das fibras colágenas sobre os outros elementos - tecido conjuntivo denso.
Isto tem implicações clínicas - uma polpa mais fibrosa é menos capaz de se defender contra as irritações quando comparada a uma polpa jovem, rica em células.

7 - ALTERAÇÕES REGRESSIVAS:

1. Alterações celulares: numa polpa envelhecida além da presença de menos células, estas tem seu tamanho e número de várias organelas citoplasmáticas diminuídos. Seus fibroblastos exibem menor citoplasma perinuclear e possuem processos citoplasmáticos longos e finos. As organelas intracelulares são pequenas e reduzidas em número. As fibras intercelulares estão em abundância entre as células.

2. Fibrosas: as polpas mais senis mostram acúmulos de colágeno. O aumento das fibras no órgão pulpar é generalizado. Qualquer trauma externo, como a cárie dentária ou restaurações profundas, geralmente causam uma fibrose localizada.

3. Cálculos pulpares ou dentículos:
são massas calcificadas nodulares, que aparecem nas porções coronárias ou radiculares da polpa, ou em ambas. Muitas vezes se desenvolvem em dentes que parecem normais em outros aspectos. Também podem ser encontrados em dentes inclusos.

Quanto à estrutura, os cálculos pulpares classificam-se em:
dentículos verdadeiros, falsos dentículos e calcificações difusas.
- Dentículos verdadeiros: são formados por dentina, mostrando traços de canalículos dentinários e odontoblastos. Ocorrem raramente e forma-se a partir de restos de bainha epitelial de Hertwig que teriam ficado incluídos na polpa dentária. Geralmente estão localizados junto ao forame apical.
- Falsos dentículos: são formações calcificadas na polpa que não apresentam a estrutura da verdadeira dentina. Apresentam-se como camadas concêntricas de tecido mineralizado. O tecido pulpar circundante pode aparecer absolutamente normal. Estes cálculos pulpares podem eventualmente ocupar porções consideráveis da câmara pulpar.
- Calcificações difusas: são depósitos irregulares de cálcio no tecido pulpar. São amorfos, não possuindo estrutura específica e geralmente ocorrem como conseqüência final de uma degeneração hialina do tecido pulpar. São geralmente encontrados no canal radicular.
Quanto a localização: os cálculos pulpares são classificados de acordo com a sua localização em relação a parede dentinária circundante em:
- Cálculos livres: são aqueles totalmente cercados por tecido conjuntivo pulpar.
- Cálculos aderentes ou inseridos: parcialmente fusionados com a dentina.
- Cálculos inclusos ou incluídos: totalmente cercados por dentina. Todos se originam livres na polpa e vão se tornando aderentes ou inclusos, conforme avança a formação de dentina.

PERIODONTO

Periodonto de inserção: cemento, LP e osso alveolar.
Periodonto de sustentação: gengiva.

Embriologia
Foliculo dentário: cemento, LP e osso alveolar  tec. Conjuntivo

Bainha de Rething: que estimula a formação dos tecidos periodontais. Quando inicia a formação da dentina a bainha se dissolve (rompe, algumas morrem por apoptose e formam algumas ilhotas de células), as células ectomesenquimais se aderem a dentina e se diferenciam em cementoblastos e produzem cemento.
Na raiz o próprio epitélio interno estimula a formação de dentina (sem o pré-odontoblasto).

Classificação:
Época de formação (1ª e 2ª semana)
Presença ou ausência de células na matriz (cemento celular e acelular), cementócito.
Origem nas fibras colágenas;
Principal matriz orgânica;
As fibras colágenas produzidas pelos fibroblastos do LP são e se entrelaçam nas do cemento.

Classificação
1-Cemento 1º acelular de fibras intrínsecas;
2- Cemento 1º acelular de fibras extrínsecas;
3- Cemento 2º celular de fibras intrínsecas;
5-Cemento 2º celular de fibras mistas;
6-Cemento acelular afibrilar.

Cemento: celular – dente desgastado – lacunas cementocito

Ligamento
Celula ligamento: fibroblasto, macrófago, fibrocito
Suprimento sanguíneo
Suprimento nervoso.

Fibras principais: crista alveolar, horizontais (lateralidade), obliqua (intrusão), apicais e interradiculares (fibras colágenas do LP inserem da crista ao cemento).
Crista alveolar: inserem do topo em direção ao cemento, mas cervicalmente inserido no cemento e apicalmente ao osso – limita extrusão.
Horizontais: adjacentes a crista alveolar, inserem lateralmente da crista ao osso limita lateralidade.
Obliqua: inserem apicalmente ao cemento.
Apicais: forma de leque do osso ao cemento.
Interradiculares: bifurcação radicular.

Agora sobre a Dentina


DENTINA
1 - GENERALIDADES:
A dentina é um tecido conjuntivo avascular, mineralizado, especializado que forma o corpo do dente, suportando e compensando a fragilidade do esmalte. A dentina é recoberta pelo esmalte na sua porção coronária e pelo cemento na porção radicular. Sua superfície interna delimita a cavidade pulpar onde se aloja a polpa dentária Por ser um tecido vivo, contém prolongamentos de células especializadas e substância intercelular.
Dentina e polpa formam um complexo em íntima relação topográfica, embriológica e funcional, por isso têm características biológicas comuns.

2 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA
A dentina é constituída por:
1 Matéria inorgânica – 70%
1 Matéria orgânica – 20%
1 Água – 10%
Esta composição varia com a idade do dente, devido a sua mineralização progressiva, mesmo já estando totalmente formado.
A PORÇÃO INORGÂNICA consiste de sais minerais sob a forma de cristais de hidroxiapatita.
Os grupos OH da hidroxiapatita podem se combinar com o flúor e formar a fluorapatita. Esta troca particular na composição da apatita tem importância clínica, pois a fluorapatita é menos solúvel que a hidroxiapatita, com maior resistência ao ataque ácido produzido por microorganismos cariogênicos.
A PORÇÃO ORGÂNICA consta de fibras colágenas (17%), dispostas em pequenos feixes ao redor e entre os prolongamentos odontoblásticos. Estas fibras são unidas e cimentadas pela substância amorfa de natureza glicoproteica (lipídios, glicosaminoglicanas e compostos protéicos).

3 – PROPRIEDADES FÍSICAS
COR – É uma estrutura branca amarelada. O tom do amarelo varia com a idade e de um indivíduo para outro.
Quanto mais translúcido o esmalte, mais deixa transparecer a cor da dentina.
DUREZA – A dentina é um tecido muito duro, mais que o osso e o cemento, embora seja mais mole e portanto mais radiolúcida do que o esmalte.
RESILIÊNCIA – Apresenta considerável elasticidade, devido ao arranjo em rede das suas fibras colágenas, cedendo mediante pressões, e com isso, amortece as forças mastigatórias impostas sobre o esmalte, impedindo que o mesmo se frature.
PERMEABILIDADE – A dentina é canalicular, e portanto permeável; substâncias podem penetrar através dos canalículos e atingir a polpa.

4- ESTRUTURA DA DENTINA
Os componentes estruturais básicos são:
a – O prolongamento do odontoblasto (fibrila de Tomes)
b – Canalículo da dentina (zona canalicular)
c – O espaço periodontoblástico (líquido tissular)
d – A dentina pericanalicular (parede)
e – A dentina intercanalicular
a – PROLONGAMENTOS ODONTOBLÁSTICOS
Os odontoblastos estão situados na periferia da polpa, e as suas projeções citoplasmáticas (prolongamentos) ocupam um espaço na matriz da dentina, que são os túbulos dentinários. A sua espessura é maior quanto mais próxima do corpo do odontoblasto. Os prolongamentos odontoblásticos ramificam-se próximo ao limite amelodentinário por toda a sua extensão. Essas ramificações se anastomosam com as vizinhas

B – CANALÍCULOS OU TÚBULOS DENTINÁRIOS

São delicados cilindros ocos dentro da dentina, que alojam os prolongamentos odontoblásticos. Seu trajeto é curvo, assemelhando-se a um S, sendo na raiz, na área dos bordos incisais e cúspides, praticamente retos. Emitem colaterais durante seu trajeto.
O diâmetro e o volume desses canalículos variam, dependendo:
a – da idade do dente
b – da localização do canalículo na dentina
Além disso, eles são mais largos junto a polpa (2,5 um) e se tornam mais estreitos em suas extremidades externas (1um).
O número de canalículos por unidade de superfície varia segundo a região da dentina considerada.

C – ESPAÇO PERIODONTOBLÁSTICO
É o espaço compreendido entre a parede do canalículo e o prolongamento do odontoblasto. É preenchido pelo líquido, tissular, e, onde ocorrem as trocas metabólicas com os prolongamentos odontoblásticos.

D – DENTINA PERICANALICULAR OU PERITUBULAR
É a dentina que constitui a parede do canalículo, e caracteriza-se pelo seu elevado conteúdo mineral (90%). Nos dentes recém irrompidos, está ausente na porção da dentina mais imediata à polpa, e também pode, dependendo da idade do dente, chegar a obliterar os túbulos dentinários. Quando a dentina peritubular é desmineralizada (descalcificada) resta da mesma uma pequena porção de matéria orgânica, que juntamente com a água, constitui 10% desta dentina.

E – DENTINA INTERCANALICULAR OU INTERTUBULAR
É a dentina situada entre os canalículos da dentina.
A dentina intertubular é a massa principal da dentina. É altamente mineralizada, porém mais da metade do seu volume está formado por matriz orgânica com grande quantidade de colágeno. 1 Composição: sais minerais – 70%       material orgânico e água – 30%

5 – PRÉ-DENTINA

Camada de matriz não mineralizada de 25 a 30um de espessura, que está situada entre a camada de odontoblastos e a dentina mineralizada. Está presente durante a dentinogênese e permanece ao longo da vida do dente, depositando-se de forma lenta e contínua.

6 – LINHAS INCREMENTAIS

Refletem variações na estrutura e mineralização estabelecidas durante a formação de dentina. O curso das linhas corresponde aos períodos rítmicos de aposição de dentina. Na coroa varia de 4 a 8um a aposição diária de dentina. Na raiz, a aposição dentinária é mais lenta. Ocasionalmente algumas destas linhas estão acentuadas devido a distúrbios no processo de mineralização e são conhecidas como linhas de contorno de Owen (ver roteiro de dentinogênese).

7 – LINHA NÉO-NATAL

Durante o nascimento, o feto sofre alterações abruptas tanto no meio ambiente como na forma de nutrição, ocasionando nesta fase da vida, uma linha de contorno acentuado na dentina, resultado de uma calcificação incompleta (hipocalcificação), é a chamada linha néo-natal. Isto ocorre nos dentes decíduos e nos primeiros molares permanentes, onde uma parte da dentina é feita antes do nascimento.


TIPOS DE DENTINA

DENTINA DO MANTO: É a primeira camada de dentina produzida pelo odontoblasto, ela é constituída por fibras pré-colágenas imaturas que se enrolam em espiral ao redor do prolongamento.
DENTINA PRIMÁRIA: É aquela que se forma quando o dente ainda não está totalmente formado, apresenta muitos canalículos dentinários e a sua dentinogênese processa-se com grande velocidade (4 a 8um diários), ela é depositada até o término da formação da raiz.
9.9 – DENTINA PRÉ-NATAL: É aquela formada antes do nascimento.
9.10 – DENTINA PÓS-NATAL: Forma-se depois que o indivíduo nasce.

DENTINOGÊNESE:


1 – GENERALIDADES

A formação da dentina precede e é essencial para a formação do esmalte.

2 – ETAPAS DA DENTINOGÊNESE
A formação da dentina realiza-se em duas etapas:
- Matriz orgânica da dentina (pré-dentina) – 30%
- Dentina (mineralização) – 70%
A formação e calcificação da dentina começa na ponta das cúspides ou bordas incisais, e avança para dentro por uma aposição rítmica de camadas cônicas uma dentro da outra. Com a conclusão da dentina radicular, a formação da dentina primária chega ao seu final.

MATRIZ ORGÂNICA

No início do desenvolvimento da matriz aparecem feixes de fibrilas entre os odontoblastos, que divergem num arranjo em forma de leque. São as fibras de Korff e sua origem e função na dentinogênese tem sido objeto de discussão. São constituintes importantes na matriz formada inicialmente, devido ao arranjo em leque de suas fibras, mas que mais tarde tornam-se compactos feixes de fibrilas paralelas. Os odontoblastos formam fibras colágenas e substância amorfa, e estas fibras se dispõem em espirais ao redor das fibrilas de Tomes e entre as mesmas, que foram deixadas pelos odontoblastos que se afastaram para o interior da papila. As fibras são unidas entre si pela matriz amorfa.

MINERALIZAÇÃO DA MATRIZ

Depois que várias camadas de pré-dentina foram depositadas, começa a mineralização das camadas mais próximas a junção dentina-esmalte. Forma-se então uma faixa de matriz dentinária e os odontoblastos elaboram fosfatase alcalina, dando ao meio condições ótimas de pH para que se processe a mineralização da matriz.
Nesse ínterim, íons minerais transportados pelos capilares sangüíneos da papila depositam-se na matriz orgânica como sais, sob a forma de cristais de hidroxiapatita, sobre as superfícies das fibrilas colágenas e na substância fundamental. Posteriormente os cristais são depositados dentro das próprias fibrilas.
O processo geral de calcificação e gradual, mas a região peritubular torna-se muito mineralizada em pouco tempo. Embora haja crescimento dos cristais enquanto a dentina amadurece, o tamanho final dos cristais permanece muito pequeno (até 0,1).

LINHAS INCREMENTÁRIAS

O crescimento aposicional da dentina é uma deposição de matriz em forma de camadas. O crescimento aposicional é caracterizado pela deposição regular e rítmica de material extracelular, incapaz de crescer mais por si próprio. Períodos de atividade e repouso se alternam em intervalos definidos. A matriz é depositada pelas células ao longo do local delineado pelas células formadoras.
As junções dentina-esmalte e dentina-cemento são diferentes entre si e em cada tipo de dente.
As linhas incrementares do Owen são linhas de implicação que refletem variações na estrutura e mineralização durante a formação de dentina. Correspondem as linhas incrementais de Von Ebner que estão acentuadas devido a distúrbios no processo de mineralização. As linhas de contorno de Owen representam, radiograficamente, faixas hipocalcificadas.


DENTINA RADICULAR

Tem a mesma estrutura da dentina coronária. As linhas incrementares acham-se dispostas no sentido longitudinal em relação ao eixo do dente, demonstrando a deposição rítmica da dentina.
Seus canalículos se apresentam menores, com ramificações e trajeto sinuoso discretos. Isto se deve ao fato de que os odontoblastos desta região, que são praticamente cubóides, apresentam menor atividade metabólica, elaborando dentina muito lentamente.
Toda dentina radicular é envolvida externamente pelo cemento, que é uma estrutura pertencente ao periodonto de sustentação.

LIMITE DA DENTINA COM O CEMENTO

A dentina se relaciona com o cemento por meio da zona granular de Tomes. Percorrendo os canalículos da porção radicular em direção ao cemento, se comprova que a imensa maioria deles desaparece ao chegar nesta. Por este motivo se acredita que a zona granular de Tomes é a terminação natural da maior parte dos canalículos radiculares.

ESTRUTURA DA BAINHA RADICULAR EPITELIAL DE HERTWIG

É formado pela fusão dos epitélios interno e externo do órgão do esmalte. É constituído por duas fileiras de células cúbicas ou poliédricas.
As células do epitélio interno induzem a diferenciação das células do tecido conjuntivo (papila dentária) em odontoblastos, e assim que a primeira camada de dentina for depositada, a bainha de Hertwig perde a sua continuidade e a sua relação íntima com a superfície do dente.
Alguns de seus resíduos podem persistir no ligamento peridontal, são os chamados restos epiteliais de Malassez, que não apresentam nenhuma função, mas, numa possível inflamação do ligamento peridontal podem desenvolver como reação os cistos dentais.
É importante citar que a bainha de Hertwig é responsável pelos casos de rizogênese imperfeita que são encontrados em clínica.

MODELADO DA RAIZ

A forma da raiz é modelada pela Bainha de Hertwig.

1 –Dentes unirradiculares
A bainha de Hertwig contorna todo o colo do dente assumindo a forma de um tubo cônico simples que apresenta consequentemente, um único orifício.

2 – Dentes bi e multirradiculares

A bainha de Hertwig forma lingüetas epiteliais que se dirigem para o longo eixo do dente fusionando-se entre si. Assim, estabelece a formação do soalho da câmara pulpar e agora aquele orifício único fica dividido em dois ou três orifícios que correspondem a base das futuras raízes.

FORMAÇÃO DA DENTINA RADICULAR

1 – A bainha de Hertwig migra em direção apical.
2 – As células do epitélio interno da bainha de Hertwig induzem a diferenciação dos odontoblastos, a partir das células periféricas da papila dentária.
3 – Os odontoblastos recuam o seu corpo em direção centrípeta deixando seu prolongamento, e simultaneamente, depositam matriz de dentina.
4 – Mineralização da matriz – Com a secreção da fosfatase alcalina elaborada pelos odontoblastos e células da camada sub-odontoblástica, ocorre a deposição de sais, principalmente de fosfato de cálcio, na forma de cristais de hidroxiapatita, cujos íons vieram dos capilares fenestrados da papila dentária.

CANAIS ACESSÓRIOS

A raiz tem habitualmente um conduto amplo e central. Entretanto, pode ocorrer a presença de 2, 3 ou mais condutos menores que recebem o nome de canais acessórios. A definição desses canais ocorre provavelmente pela deposição de dentina ao redor do vaso sangüíneo da polpa, já preexistente.