Introdução ao flúor
Forma de
apresentação: alta reatividade, não encontrado sozinho na natureza e
erupção vulvanica.
Compostos
fluoretados: NaF (fluoreto de sódio), CsF2 (fluoreto de cálcio) e
Na2PO3F (monofluorfosfato de sódio).
Ingestão do flúor
Bebes –
fluorose – fase desenvolvimento fetal. Fluor
– pobremente transportado do plasma para o leite. Concentração muito baixo.
Formulas preparadas:
conteúdo de flúor variável, preparada com aguá fluoretada, potencialmente, as
crianças ingerem grandes quantidades de flúor..
TEORIAS SOBRE OS
MECANISMOS DE AÇÃO DO FLUOR
Interferência
na dissolução do esmalte, quando presente em fluidos externos do esmalte.
Efeito do
flúor dentro da placa agindo sobre a produção de ácidos pelas bactérias bucais.
Aumento da resistência do esmalte – MENTIRA.
Mecanismo de ação
do flúor: o dinamicamente importante é aquele presente
constantemente na cavidade bucal, participando do processo de cárie e agindo
diretamente nos fenômenos de desmineralização e remineralização.
Ph critico:
quando a saliva não apresenta capacidade de proteger a estrutura mineral dos
dentes.
Fisico-quimica do
esmalte-dentina-saliva: A presença constante de flúor no meio bucal
altera o Ph critico de dissolução do dente (pH de 5,5 -> 4,5) faixa de
segurança.
O flúor
aumenta de 2 a 4 vezes a capacidade da saliva de repor minerais perdidos pelos
dentes.
Ao mesmo
tempo que ocorrer desmineralização da hidroxiapatita estará ocorrendo a
firmação de fluoridroxiapatita e redeposição de minerais. Fluor inibe
desmineralização e ao mesmo tempo participa da remineralização.
Formas de utilização
dos compostos fluoretados:
SISTEMICOS:
fluoretação da água, consumo de sal fluoretado, suplementos dietáticos.
TÓPICOS:
fluoretação artificial das águas, bochechos com flúor, aplicação tópica e
Dentifricios.
FLUOR TÓPICO
Mecanismo de ação: efeito 2 formas: manutenção concentração de flúor na saliva.
Formação de fluoreto de cálcio – depositado sobre o biofilme ou lesão –
evita progressão da mesma.
Fluoreto de cálcio:
libera traços de fluoretos durante quedas de pH, aumenta a faixa de segurança,
potencializa a RE e atividade antimicrobiana.
Metodos de
utilização: dentifrícios, solução para bochechos, aplicação tópica
pelo profissional: flúor gel, mousse e verniz fluoretado.
Dentifricios:
agentes abrasivos: materiais sólidos
insolúveis (geralmente) em água, função remover os resíduos e polir as
superfícies dos dentes.
Agentes umectantes: previnem
ressecamento e endurecimento da pasta.
Agentes espessantes: aglutinantes
evitam a separação dos elementos sólidos e líquidos.
Agentes detergentes: responsáveis pela
redução da tensão superficial, penetrando e soltando depósitos na superfície.
Outros – corantes, agentes bactericidas e anti-cárie e flúor.
Os
dentifrícios fluoretados completam as deficiências mecânicas da escovação.
Antiplaca –
triclosan.
Bochechos:
uso coletivo – depende da prevalência. Baixo custo, alta eficiência e
simplicidade.
Soluções
utilizadas: NaF 0,05% - 225 ppmF – diário. NaF 0,2% - 900 ppmf –
semanal.
Indicações:
crianças e adultos de comunidades deficientes de F; acima de 7 anos; população
alto risco/atividade cárie; Pacientes dificuldades motoras; Aparelhos
ortodônticos; Pacientes função salivar deficiente.
Pontos positivos – redução prevalência
cárie. Facil aplicação. Custo. Rapidez. Interligação atividade educativa.
Postos contra – restrito. Necessita
continuidade. Risco fluorose.
Aplicações tópicas
de Fluor
Gel NaF
acidulado (FFa) – 1,23% Mouse –
1,23%
Gel NaF
neutro – 2%
Vernizes – 2,26%
Gel flúor fosfato acidulado – tamponado
em ph 3-4
Gel NaF neutro –
usado em pacientes com restauração estéticas em resina e porcelana, pois, o gel
ácido a 1,23 ataca a superfície destes materiais.
FFA em mousse – maior segurança para a
ATF, menos quantidade de produto, mas é CARO.
Procedimentos
clínicos
Indicações:
indivíduos cárie-ativos, deficiência salivar, problemas comportamentais,
especiais, ortodôntico e período pós-eruptivo também após cirurgia periodontal.
Técnica de
moldeira: paciente posição vertical, orientar para não ingerir,
evidenciação de placa, profilaxia profissional, lavar e secar,
seleção/adaptação moldeiras, colocar gel (2 a 5 ml por moldeira), introdução/
posicionamento nas arcadas, usar sugador, remoção moldeira, remoção excesso gel
com gaze e cuspir mínimo 30 segundos.
No dapen plástico –
lado fundo 3 a 5 ml. Aplicar com haste de algodão, pincel ou pinça
clínica+algodão. Controle salivação: sugador.
Recomendações:
não enxaguar após a ATF, não comer ou beber, mínimo 30 minutos, crianças novas
controle ATF com cotonetes, não aplicar paciente jejum, gel neutro ou
utilização de “agentes protetores” sobre resina e CIV.
Esperar 1
minuto.
Vernizes liberam
flúor
Indicações -
Pacientes com aparelhos ortodônticos e prótese parciais fixas.
Aplicação
sobre a lesão inicial.
Indicação:
crianças nervosas e com problemas físicos e mentais e cárie rampante.
Cárie em raiz e cárie inicial de esmalte (superfícies lisas
e fissuras).
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