quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Falando sobre: Complexo Dentina- Polpa


Continuando os conteúdos anteriores continuarei falando, nas postagens anteriores falamos sobre a Formação dos arcos embrionários e também a Amelogenese agora continuaremos o estudo:

Complexo Dentina-Polpa

Propriedades físicas: A dentina é a porção de tecido duro do complexo dentina-polpa e forma o maior volume do dente. A dentina madura é composta quimicamente por peso aproximadamente de 70% de material inorgânico e 20% de material orgânico e 10% de H2O.
Seu componente inorgânico consiste principalmente em hidroxipatita e a fase orgânica em colágeno tipo I. Com inclusão fracionais de glicoproteína, proteoglicana e fosfoproteína. A fase inorgânica é formada pela dentina ligeiramente mais dura que o osso e mais mole que o esmalte.
Fisicamente a dentina é um tecido com propriedade elástica, por fornecer flexibilidade e prevenir a fratura do esmalte frágil. A dentina e o esmalte são firmemente unidos na junção amelodentinária.

Anatomia Básica
A dentina caracteriza-se pela presença de múltiplos túbulos dentinários dispostos muito próximos que atravessam toda sua espessura e contêm as extensões citoplasmáticas dos odontoblastos, os quais formaram a dentina e agora, a mantêm. Os corpos celulares dos odontoblastos alinham-se ao longo da face interna da dentina, formando, também, o limite periférico da polpa dentinária.
A polpa dentinária é o tecido conjuntivo mole que ocupa a porção central do dente, o espaço pulpar  dividido em coronária e radicular.
O canal radicular termina no forame apical onde a polpa e o ligamento periodontal se encontram, na qual nervos e vasos principais da polpa entram e deixam o dente. No dente em desenvolvimento o forame apical é largo e centralmente localizado.

Pré-Dentina
Uma camada de espessura variável que limita a porção (pulpar) mais interna da dentina. Tal dentina apresenta matriz não mineralizada e consiste principalmente em colágeno, glicoproteínas e proteoglicana. Semelhante ao osteóide no osso e de fácil identificação nos cortes histológicos, por que ele cora menos intensamente do que a dentina mineralizada. A pré-dentina é mais espessa onde a dentinogenese ativa está ocorrendo e sua presença é importante para manter a integridade da dentina.

Túbulos Dentinários
Estenden-se por toda a espessura da dentina de junção amelodentinária até a polpa e sua configuração indica o trajeto seguido pelos odontoblastos durante a dentinogenese. Eles resultam no caminho em forma de S inicia na sueprfície externa da dentina ao perímetro pulpar na dentina coronária. Tal curvatura em S é menos pronunciada na dentina radicular sendo o menor pronunciamento no terço cervical da raiz e abaixo da margem incisal e cúspide. Tais curvaturas chamadas primária, resultam da aglomeração dos odontoblastos conforme eles se deslocam em direção ao centro da polpa.
Os túbulos dentinários ramificam-se e estendem-se pela dentina permeando-a em um sistema canalicular com numerosos amastomoses.
O túbulo dentinário geralmente contém o processo de um odontoblasto envolvido em líquido tecidual, sendo revestido por uma bainha orgânica, a lâmina limitante, mas conforme discursão posteior, há incerteza quanto a natureza exata do conteúdo do túbulo.
A natureza tubular da dentina confere um grau incomum de eprmeabilidade a esse tecido duro que pode intensificar um processo carioso e acentuar a resposta da polpa aos procedimentos restauradores.

Dentina Intratubular
Dentro da dentina tubular existe um anel hiepermineralizado de dentina, facilmente visível quando cortes por desgaste mineralizada são cortadas. Tal colar da dentina hipermeabilizada também pode ser demonstrado pela microscopia eletrônica. Analise de microssonda eletrônica e raios X dendo sido denominado dentina peritubular. A dentina se forma dentro do túbulo dentinário (e não ao seu redor) estritando o lúmem tubular, devendo, portanto ser designada, dentina intratubular. Como essa dentina é altamente mineralizada perde-se na descalcificação dos cortes histológicos.

Dentina Intertubular
É como se denomina a dentina localizada entre os túbulos dentinários, constinuindo o produto secretório primário dos odontoblastos e constituindo uma rede firmemente entrelaçada de fibrilas de colágeno tipo I na qual os cristais de apatita são depositados.  As fibrilas organizam-se aleatoriamente em um plano aproximadamente perpendicular em relação aos túbulos dentinários e os cristais de apatita, são geralmente orientados com os seus longos eixos paralelos a fibrila. A substância fundamental consiste em: fosfoproteinas, proteoglicana, contendo proteínas, glicoproteina e algumas proteínas plasmáticas.

Dentina Interglobular
Esse é o termo usado para descrever áreas de dentina não mineralizada ou hipomineralizada onde as zonas globulares de mineralização não se fusionam em massa homogênea dentro da dentina madura. Tais áreas são especialmente prevalentes nos dentes dos seres humanos com deficiência de vitamina D ou que forma expostos a elevados níveis de fluoreto durante a formação da dentina (dentinogenese). A dentina interglobular é observada mais frequentemente na dentina circumpulpar logo abaixo da dentina do manto onde o padrão de mineralização é bastante globular. Entretanto não se observa dentina intratubular onde os túbulos atravessam os glóbulos.

Polpa
É um tecido conjuntivo mole que suporta a dentina. Quando o seu aspecto histológico é examinado, 4 zonas distintas podem ser distinguidas:
1-      Camada odontoblastica na periferia da polpa
2-      Camada acelular de weil, abaixo dos odontoblastos, proeminente na polpa coronária
3-      Camada rica em células com densidade celular elevada, que mais uma vez é facilmente observada na polpa coronária adjacente a camada acelular.
4-      O centro da polpa caracterizado por vasos e nervos maiores da polpa.
As principais células da polpa são: Odontoblastos, fibroblastos, macrófagos e células imunocompetentes.

COMPLEXO DENTINA-POLPA

Estrutura dentinária
Dentina tecido conjuntivo calcificado. Maior valor dente possui milhares de túbulos por milímetro quadrado. 70% inorgânica, 20% orgânica e 10% H2O.
ESTRUTURA
Odontoblastos – células na polpa
Tubulos dentinários – possui prolongamento odontoblasto.
Dentina itnratubular (peritubular) – forma o tubo mais mineralizado.
Dentina intertubular
Os prolongamentos odontoblasto formado por estruturas do cisto esqueleto.
Pré dentina – antes da dentina possui a esterna camada não mineralizada.

TUBULOS DENTINÁRIOS
Cilindros ocos que denunciam o percurso realizado pelos odontoblastos durante a dentinogênese.
Dentro possui prolongamento odontoblastico
Proximo da pólpa amplo vai estritando.
Este aspecto tornam permeável, propiciando um curso para invasão bacteriana.

Dentina Intratubular – As paredes dos túbulos são limitadas por uma dentina intratubular hipermenarilizada ao longo do seu comprimento com exceção da parte do túbulo próximo à polpa.

Dentina intertubular: Entre os túbulos.

Um comentário: